Meu Pai, um Desconhecido?
Sinopse
Trata-se, afinal, de perseguir um fio, histórico e subjetivo, que possa entrelaçar e conferir sentido a experiências diversas em tempos diversos. Eis o desafio narrativo: como expor, compor e problematizar uma indagação que se espraia em várias ordens de experiências individuais e coletivas?
Salete de Almeida Cara
Intensamente motivado e inspirado, então, pela arte e a autobiografia de Chagall, David vai, pouco a pouco, penetrando, não sem resistência, nas esferas do inconsciente e tomando contato com seu “passado presente”. Daí as lágrimas:
“A imprevisibilidade e as transgressões ilógicas, frequentes nos desenhos infantis, estavam ali presentes, representando modos de vida daquela gente e época. Evocavam sentimentos e lembranças de algo nunca vivido, mas presente em meu ser, escondido em arquivos inconscientes. Tomado de súbita pressão explodi em lágrimas que me constrangeram”.
Izidoro Blikstein
David Léo Levisky
É psicanalista didata pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), especialista em Psicanálise de Crianças e Adolescentes pela IPA e PhD em História Social (USP).
Levisky também é autor dos livros A Vida?… É logo ali e Dicionário de Psicanálise de Casal e Família, ambos publicados pela Editora Blucher.
Sumário
Agradecimentos
Prefácio
Izidoro Blikstein
1. Paris, fevereiro de 2013: exposição Entre guerra e paz
2. Chagall e minha vida
3. Migrações
4. Odessa, primavera/verão de 1905
5. Odessa, outubro de 1905
6. Odessa, inverno de 1907
7. Odessa, 1914
8. Odessa, 1917
9. Odessa, 1918-1919: a chegada do comunismo
10. Odessa, 1919-1920: a fuga
11. Lvov, 1921
12. Berlim-Danzig, 1922-1924
13. Cherbourg (França), 1924: a viagem
14. Recife, 1924-1928
15. São Paulo, 1928-
16. Reencontro com o passado
17. Odessa, 2018
Referências