A simbolização na psicanálise
Os processos de subjetivação e a dimensão estética da psicanálise
Sinopse
Seguindo os passos do filósofo Ernst Cassirer, que descreveu o ser humano como um animal simbólico, Levy conduz os leitores a uma viagem extraordinária ao coração da teoria psicanalítica contemporânea ao examinar o papel central que os processos simbólicos – suas vicissitudes, possibilidades e fracassos – desempenham no funcionamento psíquico, no desenvolvimento emocional, na formação do self e na ação terapêutica do processo analítico. Leitores de diversos níveis sairão com um senso aprofundado da aplicabilidade, poder e evolução contínua da teoria e prática psicanalítica no século XXI.
Howard B. Levine, MD, Editor-in-Chief
The Routledge W.R Bion Studies Series
Ruggero Levy
Nasceu em Alexandria, no Egito, em 1952, veio com sua família para Porto Alegre, formou-se em Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e concluiu sua formação analítica na Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA), em 1995, tornando-se membro efetivo e analista didata (2002), presidente (2006-2007) e diretor do instituto (2009 a 2009). Com uma sólida cultura psicanalítica e humanística, criatividade, capacidade de trabalho, liderança, e talento para o ensino, a supervisão e a prática clínica, Ruggero tem uma exitosa trajetória. Em A simbolização na psicanálise, Ruggero Levy reúne e aprofunda seu fecundo percurso que, como seus pacientes, alunos e colegas, tenho tido o prazer e orgulho de compartilhar.
Sumário
Agradecimentos
Apresentação
Giuseppe Civitarese
Prefácio
Introdução
Parte I. Conceituação dos processos simbólicos na psicanálise
1. O símbolo: aspectos gerais
2. Simbolização: alguns pontos de contato entre a filosofia e a psicanálise
3. A simbolização no alvorecer da psicanálise
4. Rumo a um conceito mais amplo de símbolo
5. Os contemporâneos: Bion, Meltzer, Winnicott e contribuições posteriores
Parte II. Não simbolizações e transformações em intimidade
6. As não simbolizações: um mapeamento metapsicológico dos antissímbolos e das “dessimbolizações”
7. O vazio nos processos simbólicos
8. A polifonia da psicanálise contemporânea: criando andaimes ao pensar
9. Verdade e a dimensão estética da psicanálise
10. A construção da experiência de intimidade no processo analítico por meio da experiência estética: transformações em intimidade
11. A intuição do paradigma estético em Freud?: reflexões acerca do paradigma estético da psicanálise e ampliações da metapsicologia
Parte III. Adolescência
12. A adolescência
13. Adolescência: o reordenamento simbólico, o olhar e o equilíbrio narcísico