HOMEM COMUM
Philip Roth
Tradução: Paulo Henriques Britto
APRESENTAÇÃO
Um romance breve e incisivo sobre o encontro inevitável do homem com a morte.
FICHA TÉCNICA
Título original: Everyman
SOBRE O LIVRO
Um romance breve e incisivo sobre o encontro inevitável do homem com a morte.
Numa narrativa direta, íntima e ao mesmo tempo universal, Philip Roth explora o tema da perda, do arrependimento e do estoicismo. O autor de Complô contra a América, que relatava o encontro angustiante de uma família com a história, agora volta sua atenção para a luta de um homem contra a mortalidade, conflito que dura sua vida inteira. Acompanhamos o destino do homem comum de Roth a partir de seu primeiro confronto com a morte, nas praias idílicas dos verões da infância, passando pelos conflitos familiares e pelas realizações profissionais da idade adulta, até a velhice, quando ele fica dilacerado ao constatar a deterioração de seus contemporâneos e dele próprio, atormentado por uma série de males físicos. Artista comercial de sucesso, trabalhando numa agência publicitária em Nova York, ele tem dois filhos do primeiro casamento, que o desprezam, e uma filha do segundo casamento, que o adora. É amado pelo irmão, um homem bom cuja saúde perfeita termina por despertar sua inveja rancorosa, e é também o ex-marido solitário de três mulheres muito diferentes, tendo ele próprio destroçado os três casamentos. No final, é um homem que se transformou naquilo que não quer ser. O título original da obra, Everyman (literalmente, “Todo homem”), é também o nome de uma peça alegórica do século XV, um clássico da dramaturgia inglesa, cujo tema é a chegada da morte ao mundo dos vivos.
SOBRE O AUTOR
PHILIP ROTH nasceu em 1933, em Newark, Nova Jersey. Vencedor de vários dos principais prêmios literários do planeta, como o Pulitzer (1997), por Pastoral Americana, o National Book Awards e o National Book Critics Circle Awards (ambos em duas ocasiões), ele foi laureado em 2011 com o Man Booker International Prize. Recebeu da Casa Branca a National Medal of Arts, em 1998, e a National Humanities Medal, em 2010. Philip Roth também foi o único escritor americano a ter sua obra completa publicada em vida pela Library of America. Dele, a Companhia das Letras publicou O complexo de Portnoy, Fantasma sai de cena e Casei com um comunista, entre outros títulos. Faleceu em 2018, aos 85 anos.